Recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno que, quando usados de maneira adequada, colaboram para: motivar e despertar o interesse; favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação; aproximar o aluno da realidade; visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem; permitir a fixação da aprendizagem; ilustrar noções abstratas e desenvolver a experiência concreta. (Piletti, 2000).
Segundo Piaget e Vygotsky (1996), o conhecimento não procede apenas da experiência única dos objetos e nem de uma programação inata do sujeito, mas são resultados tanto da relação recíproca do sujeito com seu meio, quanto das articulações e desarticulações do sujeito com seu objeto. Dessas interações surgem construções cognitivas sucessivas, capazes de produzir novas estruturas em um processo contínuo e incessante. Dessa forma podemos destacar que quanto à importância da utilização dos recursos em sala de aula é importante salientar que:
1% através do gosto;
1,5 % através do tato;
3,5% através do olfato;
11% através da audição;
83% através da visão.
10% do que lemos;
20% do que escutamos;
30% do vemos;
50% do que vemos e escutamos;
70% do que ouvimos e logo discutimos;
90% do que ouvimos e logo realizamos.
Classificação dos Recursos de Ensino
Não há uma classificação exata dos recursos, tradicionalmente eles são divididos em:
Recursos auditivos: Impressionam o sentido da audição, incluindo fitas de áudio, discos e símbolos verbais.
Recursos audiovisuais: impressionam os dois sentidos acima referidos e incluem filmes sonoros e monitores de vídeo.
Recursos múltiplos: impressionam também os outros sentidos dos alunos, onde se incluem as experiências que colocam os interessados em contato com fatos reais ou simulados.
Critérios e Princípios para utilização dos Recursos de Ensino
Não precisamos nos aventurar em procurar recursos complicados que nem mesmo sabemos como utilizá-lo, mesmo por que o uso de recursos audiovisuais não garante a eficiência do processo ensino-aprendizagem, se os mesmos se limitam a tentativas de introdução de novidades, sem compromisso com a inteligência do ser que aprende. Mas isto não impede que a união entre todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, se unam para incrementar as aulas tantas vezes cansativas e sem nenhum atrativo. Para que os recursos de ensino realmente colaborem no sentido de melhorar a aprendizagem, na sua utilização devem ser observados alguns critérios e princípios:
- Ao selecionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem alcançados. Nunca se deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda;
- Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a poder empregá-lo corretamente;
- A eficácia dos recursos dependerá da interação entre eles e os alunos. Por isso, devemos estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação ativa, etc;
- A eficácia depende também das características dos próprios recursos com relação às funções que podem exercer no processo da aprendizagem. A função de um cartaz, por exemplo, é diferente da do álbum seriado;
- Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada. Algumas matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que outras. Ciências, por exemplo, exige mais audiovisuais do que matemática;
- As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização de certos recursos. A inexistência de tomadas de energia elétrica, por exemplo, exclui a possibilidade de utilização de retroprojetor, projetor de slides ou de filmes;
- O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A preparação e utilização dos recursos exigem determinado tempo e, muitas vezes, o professor não dispõe desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recurso, solicitar a ajuda de outros profissionais, etc.
Referências:
Carvalho, Mauro Giffoni. Piaget e Vygotsky: As Contribuições do Interacionismo. In: Dois Pontos (Rev). Belo Horizonte: Pitágors, 1996 n. 24 p. 26-27.
PILETTI, Claudino. Didática geral. 23ed. São Paulo: Ática, 2000. 258p.
SAVIANI, D. As Teorias da Educação e o Problema da Marginalidade na América Latina - Caderno de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1982.
10 comentários:
PARABÉNS PELA MATÉRIA...ME AJUDOU MUITO.
PARABÉNS PELA MATÉRIA...ME AJUDOU MUITO.
PARABÉNS PELA MATÉRIA...ME AJUDOU MUITO.
Muito obrigado pela materia ajudou me no trabalho da didactica Geral
Aprendi, pois não sabia muito a respeito da nossa capacidade de aprendermos ou retermos informações ao longo do nosso vasto aprendizado.Terezinha.SJC/SP.18/11/2013.obrigada.
obrigado, sabedores..., eh bem possivel
esta bem
Muito obrigado
Muitíssimo obrigado
Muito bom.
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